Doente perigoso escapa de hospital psiquiátrico no Porto
Este é um site satírico. Não o tome seriamente. É uma piada.
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Na passada madrugada de quinta-feira, 19 de janeiro foi reportada as autoridades locais a fuga de um paciente de nível 6 (alto risco) da instituição de apoio e tratamento ao doente mental de Magalhães Lemos, no Porto.
O doente, caucasiano de 20 anos, internado por esquizofrenia clínica avançada está à solta há algumas horas, estando as autoridades competentes empenhadas na tarefa de investigação.
"Não há nada a temer" - declara o chefe da polícia municipal da área metropolitana do Porto - "Não é a primeira vez que lidamos com maluquinhos fugidos" - assegura.
Acrescenta até que "Normalmente até os apanhamos perto do hospital em pânico".
A família do doente, cujo nome não será revelado para proteger a mesma, recusou-se a prestar declaraç?es.
Emília Monteiro, psiquiatra há 12 anos e médica encarregue do processo do doente escapulido prestou declarações à CNotícias.
"O [nome suprimido] é um caso muito especial. Normalmente as pessoas associam a esquizofrenia a Fernando Pessoa e à simplicidade das múltiplas personalidades. Na verdade esta situação é muito rara, sendo a esquizofrenia caracterizada por surtos psicóticos, paranoia, violência e dificuldades sociais. O caso do [nome suprimido], no entanto, é dos poucos casos "Fernando Pessoa" que já testemunhei ao longo da carreira, tendo estes várias personalidades perfeitamente definidas e independentes dentro de si, algumas até do sexo oposto".
A médica adiantou ainda, a título de curiosidade as variadas personalidades do doente, incluindo estas:
- Raquel Marques, uma médica de família do Hospital Santo António.
- Rogério Silveira, agente da Polícia Judiciária.
- Miguel Chaves, um jovem boémio com gosto por partidas.
- [Nome indeterminado], um trabalhador de meia idade que trabalha às 7 da manhã, passa pela VCI para ir para o trabalho e tem um cão e uma esposa muito barulhentos.
- [Nome indeterminado], trabalhador de call center da Telepizza da Boavista.
- Horácio, um estafeta lisboeta da Telepizza.
Pede-se que qualquer informação relativa ao paradeiro do doente seja fornecida as autoridades competentes.
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