Espécie rara localizada e pronta para ser extinta em Sobrado

Este é um site satírico. Não o tome seriamente. É uma piada.

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A Era Paleozóica faz parte do Éon (unidade de tempo geológico composto por eras) Fanerozóico (derivado de faneros= aparente e zóico= vida) que abrange ainda as eras Mesozóica e Cenozóica e compreende o período de aproximadamente 540 milhões de anos a 250 milhões de anos atrás.

A Era Paleozóica é dividida em seis Períodos, do mais antigo para o mais recente: Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano.
Fóssil de um trilobita. Foto: Dinoton / Shutterstock.com

Fóssil de um trilobita. Foto: Dinoton / Shutterstock.com

O Período Cambriano se caracteriza pelo surgimento de animais com carapaça. Os principais foram os “trilobitas” (tri= três, lobitas= lobos), que constituem cerca de 70 dos fósseis encontrados deste período e raramente passavam de 10 cm. Mas, alguns chegavam a alcançar até 1m. O mais intrigante da Era Paleozóica era que durante a maior parte da história do planeta, a Terra foi dominada por seres microscópicos e, então, num período bastante curto (para a história do planeta) de cerca de 40 milhões de anos a evolução deu um “salto” que ficou conhecido como “transição do período cambriano” ou “explosão cambriana”. A partir daí começaram a surgir seres pluricelulares, e depois, seres macroscópicos como as plantas e os animais que afetaram profundamente o planeta. Até hoje ainda não se chegou a um consenso sobre como essa mudança se processou.

O segundo período da Era Paleozóica, o Ordoviciano, durou de 495 a 443 milhões de anos. A fauna desse período é composta por diversos invertebrados, peixes primitivos e algas que foram extintos em cerca de 60 dos gêneros e 25 das famílias ao final do período. O Ordoviciano marca, também, o fim do período glacial que se iniciou no final do Éon Proterozóico.

No Período Siluriano de 443 a 417 milhões de anos, surgem os cefalópodes e os recifes de coral. É nesse período que começam a surgir os primeiros peixes com mandíbulas e as primeiras plantas terrestres, além de insetos parecidos com centopéias e aranhas. É nesse período que Laurentia, Europa e Sibéria colidem formando a Laurásia. A Gondwana que no final do período anterior estava no hemisfério sul, começa a se locomover de encontro a Laurásia.

O Período Devoniano (417 a 354 milhões de anos) se caracteriza pela intensa sedimentação nos continentes. Nesse período os trilobitas, bastante abundantes no Cambriano, já eram bastante raros, dando lugar aos corais, cefalópodes (tipo amonita), peixes, etc. É nesse período que surgem os primeiros peixes dotados de pulmões. Habitantes de rios de água doce, eles dariam início ao modo de vida anfíbio. As árvores já atingiam o porte das árvores atuais, tendo evoluído bastante até então.

No Período Carbonífero (do latim “carbone” = carvão) de 354 a 290 milhões de anos, haviam três blocos continentais: Laurásia, Gondwana e a Sibéria que, no final desse período já constituíam a Pangea.

E, por fim, o Período Permiano, de 290 a 248,2 milhões de anos atrás. A fauna desse período já era bastante diversificada com presença de moluscos, braquiópodes e insetos. As plantas tiveram que se adaptar às terras secas desse período (diferente dos períodos anteriores, de terras úmidas e pantanosas). Já existiam os anfíbios e répteis, bastante evoluídos, além de alguns mamíferos. No final desse período é registrada a maior extinção em massa do planeta, 90 das espécies marinhas e 65 das espécies terrestres desapareceram.

Com esta história toda quero dizer que só perderam tempo, mas já agora ficam com uma imagem do tal bicho que está referido no título.

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