Corpo Governante das Testemunhas de Jeová reconhece grave problema de abusos sexuais nas suas fileiras

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Corpo Governante das Testemunhas de Jeová reconhece grave problema de abusos sexuais nas suas fileiras

O Corpo Governante das Testemunhas de Jeová tomou hoje uma acção inesperada. Numa conferência de imprensa promovida na nova sede mundial em Warwick, Nova York, a cúpula da Sociedade Torre de Vigia apresentou publicamente um pedido de desculpas a todas as vítimas de abuso sexual infantil. Seguindo a postura da Igreja Católica, onde o papa Francisco pediu publicamente perdão às vítimas de abuso na instituição, as Testemunhas de Jeová vêm agora reconhecer a sua falha em proteger as vítimas de abuso.

Anthony Morris III, membro do Corpo Governante, leu perante todos os presentes uma declaração, onde afirmou a responsabilidade coletiva da organização Torre de Vigia pelos procedimentos organizacionais que falharam em proteger as crianças dos abusos e de não terem sido tomadas as medidas necessárias para que as autoridades ficassem sempre ao corrente dos casos de abuso.

"Falhámos na protecção de nossas crianças e por isso pedimos perdão! Reconhecemos que colocámos em primeiro lugar a imagem da organização Torre de Vigia, de modo a que ela permanecesse imaculada aos olhos da comunidade e da sociedade civil. As nossas crianças foram relegadas para segundo plano em relação aos objetivos organizacionais e por isso, reconhecemos com embaraço e vergonha a postura errada que tivemos no passado."

Recorde-se que outro membro do Corpo Governante, compareceu publicamente no ano 2015 perante a Comissão Real Australiana para Respostas Institucionais sobre Abuso Sexual de Crianças (ver: http://www.childabuseroyalcommission.gov.au/case-study/636f01a5-50db-4b59-a35e-a24ae07fb0ad/case-study-29,-july-2015,-sydney.aspx), onde foi interrogado por cerca de 2 horas sobre os procedimentos organizacionais da Torre de Vigia sobre os abusos sexuais de crianças nas congregações das Testemunhas de Jeová.

Ficando provado que a forma como a Torre de Vigia agia perante situações em que são reportados os abusos de crianças era insuficiente e até mesmo incorreta, a Comissão Real Australiana estabeleceu um conjunto de procedimentos a serem seguidos pelas autoridades religiosas, de modo a inverter o processo seguido até então e melhorá-lo.

A Comissão Real Australiana foi bastante crítica com respeito à forma como a Torre de Vigia tem lidado com as queixas de abuso, incluindo a regra de ter pelo menos 2 testemunhas de abuso para que os anciãos possam atuar. Criticou severamente também a inoperância organizacional da Torre de Vigia em relatar os abusos às autoridades, varrendo para debaixo do tapete os casos, acabando por proteger os abusadores e colocando as vítimas numa posição vulnerável (ver: https://www.desperta.net/notiacutecias/divulgado-relatorio-da-comissao-real-australiana-para-abusos-sexuais-de-criancas-sobre-as-politicas-organizacionais-das-testemunhas-de-jeova).

O Corpo Governante prometeu nesta declaração tudo fazer para inverter os procedimentos seguidos até agora, promovendo uma maior transparência dos casos trazidos à sua atenção e delegando nas autoridades competentes o papel de investigar os casos trazidos até à sua atenção nas congregações, reconhecendo que os anciãos não estão preparados e não têm as competências necessárias para tal tarefa sensível.

A conferência terminou com a seguinte resolução lida por Anthony Morris III:

"O dia de hoje marca o início de uma nova etapa na forma como a Torre de Vigia lida com casos de abuso sexual de crianças. A todos aqueles que até agora se sentiam impunes no nosso meio para praticar as suas perversões sexuais, fica o aviso: o vosso tempo de impunidade terminou. Tudo faremos para proteger as nossas crianças e para isso todos os casos relatados de abuso que forem comunicados aos anciãos serão imediatamente entregues às autoridades competentes. Doa a quem doer, as nossas crianças nunca mais ficarão com a sensação de duvidamos delas ou pomos em causa o seu testemunho. Serão as autoridades e não nós, quem investigará o alegado abuso sexual. O abuso sexual é crime e será como sendo um crime que será tratado."

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