Nova federação desportiva resolve “crux”

Este é um site satírico. Não o tome seriamente. É uma piada.

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O governo parece decidido a tomar a tomar a rédea ao do diferendo que vem opondo duas entidades na área das atividades de montanha e que pode comprometer a presença portuguesa numa das modalidades presentes nos jogos olímpicos de 2020 no Japão.
Pressionado por esta contenda e com apoio dos restantes partidos parlamentares no que chamaram de “desígnio nacional desportivo” foi criado um grupo de trabalho que finalmente apresentou resultados na passada quarta feira. Assim, no despacho do secretário de estado adjunto afeto ao IPDJ, Instituto Português do Desporto e Juventude, encontramos referência a um projeto de integração das várias federações relacionadas com modalidades “Outdoor” com o objetivo de maximizar a eficiência dos recursos que são atualmente afetos às diferentes entidades.

Nas linhas gerais deste ambicioso projeto encontra-se a criação de uma nova entidade pública “FDO - Federação de Desportos Outdoor”. Esta deverá já a partir de meados de 2018 agregar todas as entidades que atualmente trabalham neste contexto, o que incluiria as federações em contenda FPME e FCMP, (Federação Portuguesa de Montanha e Escalada e Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal), entre outras nas quais se incluiriam desportos de inverno, e montanha. Ficariam de fora apenas as de foro náutico a ser incluídas no futuro próximo.

Em detalhe, esta proposta apresenta como mais valia a centralização dos serviços de todas estas entidades num só local que passa pelo aproveitamento de estruturas já disponibilizadas pela autarquia da Covilhã no âmbito do seu projeto de reabilitação urbana. Ainda na seguimento desta decisão encontra-se como valor acrescentado a partilha de instalações e aproveitamento cientifico das estruturas já existentes sejam públicas ou através de protocolo assinado com as unidades cientificas da Universidade da Beira Interior.
Este conjunto de sinergias técnico cientificas deverá ser a base de trabalho competente, nomeadamente na elaboração de um plano de desenvolvimento a médio longo prazo que considere com rigor os planos de organizacionais, estruturais e de treino de futuras presenças Olímpicas.
A autonomia dos interveniente atuais será respeitada sendo que as suas respetivas sedes continuarão a existir prestando os seus serviços valorizando-se assim a proximidade com todos os grupos, clubes e indivíduos que já prestam serviços nesta área.

Atualização ás 14h56:

Após conferência de imprensa ficamos ainda a saber que o governo se prepara para ter um papel mais interventivo na gestão das áreas de prática desportiva nomeadamente ao nível de controlo e manutenção. Com apreensão alguns agentes desportivos pediram que esta ideia não fosse apenas “mais um bode expiatório para a criação de taxas de utilização” em zonas que sempre foram de acesso livre. O governo contestou alegando que a segurança estará sempre acima de tudo, e em relação ao projeto em geral usou da seguinte analogia “difícil mas ambicioso, exigente mas necessário, assim como qualquer processo de treino deve ser encarado.

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